Bom fim de semana a todos (sim, porque até nós temos que ter fim de semana...)
O que de "melhor" se passa no nosso País, fundamentalmente na Educação!!!
sábado, 31 de maio de 2008
off topic
Bom fim de semana a todos (sim, porque até nós temos que ter fim de semana...)
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Poucas escolas com alarmes
Retirado do Correio da Manhã
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Escolas poderão atribuir máximo de 10% de “Excelente” e 25% de “Muito Bom” na avaliação desempenho
Ao lermos somente este título, podemos ser enganados... Atenção que nem tudo o que parece é... leiam bem esta proposta, em especial as partes destacadas...
As escolas vão poder atribuir um máximo de 10 por cento de classifições de “Excelente” e 25 por cento de “Muito Bom” no âmbito da avaliação de desempenho dos professores, mas só se tiverem nota máxima na avaliação externa.
De acordo com uma proposta de despacho conjunto do Ministério das Finanças e da Educação a que a Lusa teve hoje acesso, apenas os agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas que obtiveram “Muito Bom” nos cinco domínios que compõem a avaliação externa poderão atribuir aquelas percentagens.
Com quatro classificações de “Muito Bom” e uma de “Bom” os estabelecimentos de ensino poderão atribuir um máximo de nove por cento de “Excelente” e de 24 por cento de “Muito Bom”. Com três classificações de “Muito Bom” e duas de “Bom” ou quatro de “Muito Bom” e uma de “Suficiente” só poderão dar oito por cento de “Excelente” e 23 por cento de “Muito Bom”.
Na pior das hipóteses, com uma classificação de “Muito Bom” e quatro de “Bom” ou duas classificações de “Muito Bom”, duas de “Bom” e uma de “Suficiente”, as escolas poderão dar seis por cento de “Excelente” e 21 por cento de “Muito Bom” aos docentes avaliados.
Segundo a proposta, a classificação de “suficiente” na avaliação externa nunca se poderá referir aos domínios dos “Resultados” e da “Prestação do serviço educativo”.
As escolas cujos resultados na avaliação externa sejam diferentes dos previstos no despacho, bem como as que não foram objecto de avaliação, poderão aplicar um máximo de 5 por cento de “Excelente” e 20 por cento de “Muito Bom”, as percentagens mais baixas que estão previstas.
Estas percentagens aplicam-se nos establecimentos de ensino cujo relatório final de avaliação externa seja tornado público até à validação das propostas de avaliação de desempenho pela Comissão Coordenadora da Avaliação
As percentagens previstas neste despacho aplicam-se aos professores titulares que exercem funções de avaliação, com excepção dos coordenadores de departamento ou dos coordenadores dos conselhos de docentes, aos restantes professores titulares, aos professores e ao pessoal docente contratado.
Aos coordenadores de departamento curricular ou dos conselhos de docentes poderá ser atribuído um “Excelente” e um “Muito Bom”, se no agrupamento ou escola não agrupada o número de coordenadores for igual a quatro.
Quando este número foi igual a cinco podem ser atribuidos dois “Muito Bom” e um “Excelente”. Se o número de coordenadores for igual ou superior a seis podem ser atribuidas duas classificações de “Excelente” e duas de “Muito Bom”.
Este despacho será negociado ainda esta semana entre o Governo e os sindicatos de professores.
O Estatuto da Carreira já previa que “por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da educação e da Administração Pública são fixadas as percentagens máximas para a atribuição das classificações de Muito Bom e Excelente, por escola não agrupada ou agrupamento de escolas, as quais terão por referência os resultados obtidos na avaliação externa da escola”.
terça-feira, 27 de maio de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
O Telemóvel
Boa semana a todos
Protestos de professores fazem disparar queixas na Provedoria de Justiça
As queixas relativas à função pública (859 novos processos) assinalaram um crescimento de 37 por cento, colocando o tópico no primeiro lugar dos assuntos mais reclamados ao provedor de Justiça. Em 25 por cento destes processos a iniciativa pertenceu a professores, por causa do concurso de ingresso na categoria de professor titular.
No segundo lugar, surgiu o tema da nacionalidade, com 12 por cento do total de queixas. Este assunto, já alvo de muitas reclamações em 2006, tem que ver sobretudo com a demora na transcrição de nascimentos ocorridos no antigo Estado Português da Índia por parte da Conservatória dos Registos Centrais.
De notar, no entanto, que os direitos dos estrangeiros foram alvo de menos participações, algo que a procuradoria imputa quer à melhoria no atendimento do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, quer à diminuição de pedidos de legalização.
Seguiram-se, em número de processos, os relativos à Segurança Social. Várias queixas resultaram de incorrecções e atrasos no processamento e pagamento de prestações e de dívidas à Segurança Social, erradamente definidas, devido a erros informáticos.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Professores Multifunções
Mensagem chegada ontem ao telemóvel de alguns docentes de uma Escola da zona de Leiria, por causa da greve do pessoal auxiliar:
“Urgente! Convocam-se todos os professores para assegurarem o trabalho dos funcionário na abertura de salas e restantes atribuições.
P’lo conselho executivo.”
Há Traumas E Traumas
É interessante como se definem fenómenos como «transições traumáticas» de acordo com as suas circunstâncias. Nota-se que existem um evidente refinamento da análise quando:
- Se considera uma «transição traumática», a passagem de crianças com 10 anos do 1º para o 2º CEB, porque se rompe a relação afectiva estabelecida com o espaço único da sala de aula e um professor, passando para um espaço mais plural e para uma relação pedagógica mais diversificada. Mesmo quando isso acontece no âmbito de um mesmo agrupamento, entre escolas com algumas centenas de metros de distância e mantendo-se globalmente o mesmo grupo-turma.
- Não se considera uma «transição traumática» a passagem de crianças de 6 anos da escola da sua pequena aldeia para uma escola maior, quantas vezes a dezenas de quilómetros de distância, implicando uma deslocação do seu espaço de vivência quotidiana durante um período que pode chegar a 10 horas, levando-a para um espaço desconhecido e forçando-a a integrar-se num grupo mais amplo e desconhecido, quantas vezes com costumes e rotinas divergentes.
Claro que muito se poderia dizer sobre esta forma de demonstrar preocupação pelo bem-estar das crianças/alunos e sobre a coerência que lhes está subjacente e que existe (a existência de um trauma e a ausência de outro têm implicações orçamentais concordantes). Assim como se poderiam repescar declarações de alguns protagonistas muito preocupados com uma das transições, mas manifestamente menos activos na prevenção da outra.
Mas isso seria pedir muito, certo?
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Contratos dos professores das AEC dependem das autarquias - Valter Lemos
"Os professores são contratados pelas autarquias e o Ministério da Educação financia as Câmaras Municipais" para esse efeito, explicou Valter Lemos em declarações à Agência Lusa.
O governante disse, também, que vai ser fixada a remuneração mínima obrigatória para estes professores, tendo em conta que estavam a ser pagos abaixo do que devia ser.
O valor que vai ser fixado, que entrará em vigor no próximo ano lectivo, corresponde aos valores de um professor contratado pelo Ministério da Educação, segundo Valter Lemos.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) exigiu hoje o fim dos "falsos recibos verdes" no âmbito das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), garantindo que "a esmagadora maioria" dos 15.000 professores envolvidos têm contratos de prestação de serviços.
Em comunicado, a Fenprof diz que o Ministério da Educação mantém os cerca de 15.000 professores envolvidos nas AEC "numa situação extremamente precária e instável, aproveitando-se do negro quadro de desemprego que atinge os profissionais docentes".
"Trata-se de um grupo de trabalhadores altamente qualificado que trabalha a recibo verde para a estrutura do Estado. Isto é, sem qualquer contrato ou vínculo laboral, com baixos salários e não lhes sendo reconhecidos quaisquer direitos ou garantias. Apenas deveres", lamenta a Fenprof.
Um despacho divulgado segunda-feira pela tutela define o valor mínimo das remunerações por hora lectiva, de acordo com as habilitações dos professores, tal como a Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular tinha recomendado.
CMP/MLS/FC.
Lusa/Fim
Alterações nas Actividades de Enriquecimento Curricular
3.O apoio ao estudo é obrigatoriamente oferecido pelo agrupamento de escola e não é alvo de comparticipação financeira.
4.O tempo de serviço prestado pelos professores no âmbito destas actividades conta para efeitos de concurso de docentes, desde que tenham as qualificações profissionais para a docência da actividade.
5.Em relação aos docentes, fica ainda definido o valor mínimo das remunerações por hora lectiva, de acordo com as habilitações dos professores.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Divulgação
A partir de hoje, passamos a disponibilizar um serviço de recolha de queixas dos colegas professores e educadores, relativas ao seu desempenho profissional, através do e-mail profqueixa@gmail.com.
Todas as queixas recebidas serão reenviadas para:
- Presidente da República;
- Assembleia da República;
- Procurador-Geral da República;
- Vários deputados da Assembleia da República (de todos os partidos representados) e comissões parlamentares;
- Órgãos de comunicação social.
Sempre que assim for solicitado, as queixas serão também publicadas no blog MUP - QUEIXAS DE PROFESSORES, podendo-se, caso vontade expressa, apresentá-las de forma anónima.
A responsabilidade pelo teor da queixa é sempre do emitente que a fez chegar. "(via: mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/)
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Carta de uma professora ao "Expresso"
Este ano lectivo, a minha escola abriu dois cursos de educação e formação: Electricista de Instalações e Assistente Administrativo. Sou professora de Língua Portuguesa e, normalmente, é possível aos docentes que pertencem ao quadro escolher os níveis que querem leccionar. Mesmo não tendo sido opção minha leccionar em turmas destes cursos, fui presenteada com quinze seres, projectos de electricistas de instalações, com idades compreendidas entre os 16 e os 18 anos. ( ... )
Fotocopiei o programa curricular dos módulos correspondentes ao 1º dos dois anos do curso. Fiquei logo céptica quando vi que, para futuros electricistas, os programas previam a leitura orientada de obras literárias como 'Falar Verdade a Mentir', de Almeida Garrett e 'A Saga' de Sophia de Mello Breyner Andresen.
É certo que a cultura nunca ocupa lugar e também é certo que fica sempre bem a um electricista saber as características do teatro do séc. XIX ( ... ), assim como a interessante história do mentiroso Duarte do 'Falar Verdade a Mentir', não vá de repente ser preciso que o electricista, no exercício da sua profissão, precise mesmo de falar verdade, embora estando a mentir ...
Também pode, a qualquer momento, ser necessário que o futuro electricista precise de dividir orações ( ... ).
Por favor, cérebros iluminados e destacados para conceberem os programas curriculares deste tipo de cursos, não sejam líricos!!! ( ... ) Venham até Condeixa-a-Nova ( ... ) e assistam à minha aula de Língua Portuguesa. Vão gostar de ver os 15 fabulosos projectos de electricistas a pedirem que não lhes ensine tais matérias pois não lhes servirão para exercer melhor a profissão e porque lhes tinham dito que, nestes cursos, "as coisas" iam ser diferentes, sem matéria "chata", só com assuntos ( ... ) relacionados com a vida mais prática (,,)
E assim vamos andando, rindo até com certas tiradas dos formandos, com as suas análises de texto boçais e bestiais, vazias de encanto poético mas cheias de conteúdo telúrico, para ser eufemística... Se não, vejam a veia poética de um formando, que, após a leitura da frase "... e Hans foi pai de cinco filhos", do conto 'A Saga' de Sophia de Mello Breyner, o único comentário de análise textual que conseguiu fazer foi:
GOMES ESTÊVÃO, Coimbra
quinta-feira, 15 de maio de 2008
O papel da escola eu "axo" que é igual a um papel qualquer de A4
terça-feira, 13 de maio de 2008
Deputação funcionalista...
Os deputados socialistas já registaram nesta sessão legislativa, que termina a 18 de Julho, mais de 500 faltas às reuniões plenárias. Perante este cenário, o líder parlamentar do PS, Alberto Martins, chamou a atenção dos deputados e exigiu maior assiduidade”
Recordo o tempo em que a assiduidade dos docentes fazia a manchete dos jornais. Sorrio com o modo aparentemente ingénuo como a imprensa manipula as estatísticas, distorcendo e enviesando a realidade. O líder parlamentar socialista parece muito preocupado com a imagem que trespassa das ausências dos deputados no hemiciclo. No seu lugar não me preocuparia com este tipo de minudências e muito menos relevava o assunto na praça pública. No seu lugar, questionaria seriamente a qualidade da participação dos deputados dentro e fora do parlamento; questionaria seriamente o legado de confiança recebido nas urnas; perguntar-me-ia se a “deputação” é ou não uma espécie de funcionalismo público e um emprego.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Crianças fechadas numa escola durante 10 horas por dia? Isso é ser moderno?
Eu tembém ainda não consegui compreender o entusiasmo com que o primeiro ministro e o ministério da educação falam da "glória" de ter crianças metidas nas salas - com aulas ou extra vai dar ao mesmo, estão nas salas de aulas ou salas anexas - durante tantas horas... os Pais acham bem? Não temem pelo futuro dos seus filhos a vários níveis? Bem estarão - desculpem-me esses profissionais! - os srs psicólogos, porque as crianças ou ficarão hiperactivas ou amorfas ou ora uma coisa ou outra para além do perigo do sedentarismo e do alheamento... imaginem-se os adultos numa situação daquelas... não é suportável para ninguém... Mas continuam a gritar essa barbaridade aos 4 ventos como uma ideia magnífica! Os pais acreditam???
domingo, 4 de maio de 2008
Animação docente
quinta-feira, 1 de maio de 2008
MINISTRA CONSIDERA CHUMBOS «MECANISMO RETRÓGRADO»
Apostada na criação de «um modelo de escola inclusiva», a ministra considera que «os chumbos são um mecanismo retrógrado, antigo» e pretende alterar o cenário actual em que cerca de 20% dos alunos do 9.º ano ficam retidos.
«Precisamos de substituir os chumbos por mais trabalho», explica Maria de Lurdes Rodrigues, que recorda que «o aluno não chumba no último dia de aulas, começa a chumbar no primeiro teste de Outubro».
É por isso que a ministra defende a necessidade de identificar as dificuldades logo no início do ano lectivo e de encontrar estratégias para as combater: «Facilitismo é chumbar. Rigor e exigência é trabalho».
E, para Maria de Lurdes Rodrigues, «o trabalho principal não é feito na sala de aula, é feito nas escolas», pelo que «a organização é uma peça fundamental para o sucesso».
A governante frisa ainda os custos financeiros das reprovações: «Se o aluno custa 3000 euros por ano, quando chumba passa a custar 6000. E se chumbar outra vez custa 9000». E o impacto aumenta nas situações de abandono escolar: «É um investimento não recuperável».
Ainda assim, para a ministra, este é «um custo insignificante face ao custo social de ter no mercado de trabalho jovens com competências deficientes».
Minha opinião: E agora pergunto eu: "Passamos os alunos todos, Senhora Ministra? Então de futuro não duvidemos que existirão muitos Ministros e Secretários de Estado tão competentes como Vossas Excelências..."